O Google Academy tem buscado ajudar marcas, empresas e profissionais do mercado disponibilizando gratuitamente lives interativas com treinamentos e insights de negócios — e todo o material fica disponível na plataforma mesmo depois de as sessões irem ao ar.
O setor de beleza sofreu mudanças radicais durante a pandemia. Enquanto é preciso entender as novas prioridades das pessoas, também é tempo de observar os estímulos de consumo dessa indústria aspiracional para conseguirmos inovar, adaptar e ter sucesso diante de um cenário tão cheio de desafios.
Em mais uma live do Google Academy, vemos como as buscas nos trazem sinais e criam retratos de como consumidores e consumidoras estão lidando com as questões ligadas à beleza no contexto da pandemia.
A pandemia do coronavírus trouxe algumas mudanças importantes nos hábitos das pessoas, e em termos de beleza não foi diferente: 52% dos consumidores dizem ter mudado sua rotina de beleza. Se historicamente a maquiagem tem uma importância maior na vida das consumidoras, vimos que isso mudou durante o isolamento. Uma pesquisa do Google rodada junto às consumidoras de beleza mostra que os cuidados com o cabelo se tornaram a sua prioridade nº 1, seguida de perto pelo cuidado com a pele. Se olharmos para o interesse de busca, entre as mesmas categorias, o cabelo continua líder de buscas no Brasil, com maquiagem em 2º lugar
Em suma, o interesse pelos cabelos continua forte como sempre foi, sendo um dos aspectos fundamentais da autoestima da brasileira, mais até do que o corpo e as roupas. No entanto, com a quarentena, esse cuidado deixou de ser “terceirizado”. Se a mulher normalmente delegava os cuidados com o cabelo a um profissional da área, agora ela busca sozinha por dicas e tutoriais para fazer esses tratamentos por conta própria. A dúvida que fica é se essa mudança de hábito, que abre espaço para uma nova versão do “faça você mesmo”, veio para ficar. Com a retomada dos serviços estéticos, será que elas vão voltar a “terceirizar” os cuidados com o cabelo, ou vão continuar pintando, cortando os cabelos e fazendo luzes em casa?
Ainda falando em buscas, também podemos ver que as pessoas estão procurando por Beleza mais do que nunca, levando o interesse por algumas categorias a picos históricos. No entanto, apesar desse interesse estar em alta, os hábitos mudaram. A saúde, a higiene e o bem-estar se incorporaram ao espaço da estética e da beleza na vida das pessoas. Isso fica claro até mesmo em outros setores, que incorporaram a saúde e a higiene às suas comunicações neste contexto de COVID-19. Em meio a tantas preocupações cotidianas, como conciliar trabalho, vida doméstica, alimentação, saúde, higiene e beleza, manter a saúde mental se incorporou aos rituais. É a ruptura de uma indústria inteira, que deixa de ser puramente estética para integrar o autocuidado de maneira geral. Isso tem a ver com se sentir bem consigo mesma.
Uma manifestação desse autocuidado é o sono. Mais pessoas estão relatando dificuldades para dormir durante a pandemia, algo que pode ser resultado direto do estresse causado pelo momento que vivemos. Por isso, elas estão fazendo buscas por produtos que as ajudem a ter um sono saudável. Também notamos um crescimento considerável nas buscas por calmantes e ingredientes naturais para aliviar a ansiedade. Além disso, as buscas por termos ligados a meditação, yoga, alimentos saudáveis e exercícios teve um aumento significativo durante a pandemia: tudo isso é sinal de uma nova rotina de beleza, de soluções que integrem o bem-estar.
Vemos que experiências do tipo test and learn ficaram em pausa, impondo dificuldades tanto para marcas quanto para consumidoras. Para se ter uma ideia, mais de 40% das compradoras têm receio de comprar uma maquiagem “no escuro”, por medo de errar a cor ou o tom. Por outro lado, mais da metade dessas compradoras se dizem seguras para usar apenas os seus próprios produtos. Assim, aumenta a intenção de experimentar amostras individuais de produtos, algo citado por 25% das consumidoras.
Já o aumento do contato com produtos que ressecam a pele, como álcool em gel, água sanitária e desinfetantes, levou a uma alta nas buscas por “creme para as mãos” e “pele seca”, sinal de que a preocupação com a saúde não deixa para trás a intenção de manter a pele saudável.
Mais do que nunca, é hora das marcas escutarem o seu público e entenderem as suas novas necessidades. Os hábitos estão mudando, vemos que as pessoas se relacionam com os produtos de outra maneira e dão sinais daquilo de que precisam. Assim, é o momento das marcas se reinventarem e validarem o seu propósito, estando por perto quando as pessoas quiserem ajuda, demonstrando empatia com as suas inquietações e dando todo o apoio ao seu empoderamento por meio dessa nova forma de consumir.
Para ver em detalhes os dados e insights sobre o consumo de beleza durante a pandemia, assista à live do Google Academy com Carol Soares, Especialista de Insights de Beleza do Google:
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