Os contextos e as preocupações dos pais estão em constante mudança, assim como o próprio conceito de família está sendo redefinido. Sua marca sabe conversar com essa nova família brasileira? Com o estudo Parenting 2021, investigamos as principais preocupações das pessoas que cuidam de filhos de 7 a 12 anos em 2021. Acompanhe.

O que as buscas no Google nos mostram

Sempre há algum assunto para afligir mães e pais. Nas buscas do Google, por exemplo, eles parecem mais preocupados em resolver problemas concretos, que podem demandar ajuda técnica ou profissional – ou seja, ações que podem ser tomadas para auxiliar os filhos.

Há, ainda, outras preocupações menos concretas, mais complexas e que não possuem nenhum tipo de fórmula para serem resolvidas. São relacionadas a educação, finanças, bullying, drogas, preconceito.

“Minha preocupação é que meu filho sofra qualquer tipo de bullying na escola.”

Para quase metade dos respondentes da pesquisa, o maior desafio na criação dos filhos é fazer com que as crianças se sintam confortáveis com o modelo familiar que possuem, seja ele qual for.

Percebe-se também um interesse grande, por parte das mães e dos pais, em não deixar com que os afazeres da vida os distanciem dos seus filhos.

De casa à praça

Essa geração de pais parece ser mais consciente em relação a pautas como meio ambiente, diversidade, igualdade de gênero e de raça, como aponta a pesquisa. Os temas surgem como pontos importantes de serem debatidos em casa.

E qual seria o momento mais propício para ensinar os pequenos? Os pais respondem:

As novas gerações são nativas digitais. Não à toa, os pais demonstram preocupação com a superexposição a telas, o que acaba gerando uma espécie de dicotomia entre o tempo de tela das crianças versus as horas dedicadas aos estudos.

Novas famílias

O padrão heteroparental ainda é maioria, mas os dados da pesquisa revelam novos formatos de criação, como o solo, com participação dos avós e entre famílias homoparentais, por exemplo.

No Brasil, a população LGBTQIA+ totaliza mais de 18 milhões de pessoas, uma fatia que chega a 9% do total de habitantes.1 E essa parcela da população, é claro, tem suas próprias preocupações.

Em comparação com o modelo homoparental masculino, a família homoparental feminina se apresenta 4 vezes mais preocupada com os filhos serem respeitados por terem um modelo de família que difere do tradicional. Além disso, é a composição familiar mais atenta ao que diz respeito à criação de filhos de uma forma geral.

Marcas e famílias brasileiras

Existe oportunidade para associação de marca com a temática de família e criação dos filhos? A pesquisa mostra que 39% das pessoas não relaciona nenhuma marca ao tema. Está aí um espaço de oportunidade.2 Por onde começar? Lembre-se que coerência, empatia, acessibilidade, representatividade, sensibilidade e informação são pontos importantes ao se construir uma campanha com esse mote.

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