A internet tem se tornado cada vez mais um universo de possibilidades para qualquer tipo de empresa. No entanto, não é nada fácil saber em qual tipo de estratégia investir, como no caso do marketplace e do e-commerce, que são ótimos, mas bem diferentes.
É importante dizer isso, justamente devido a diversas empresas e marcas ainda ficarem paralisadas diante do marketing digital. Ou porque não sabem em que alternativa investir, ou porque confundem algumas que são bem parecidas.
O caso desses dois nomes que se parecem tanto é exatamente este, pois se por um lado eles podem ser vistos como algo similar e até complementar, por outro lado também existe uma distinção de base que os separa drasticamente.
Lembrando que também não estamos falando apenas de teoria, mas sim de prática. Ou seja, uma coisa é discutir isso abstratamente, outra é tentar entender esses conceitos dentro da estratégia de uma empresa de secador de ar industrial.
A diferença entre a teoria e a prática é gigantesca, assim como a distância entre o sucesso que o marketing digital pode trazer e o simples esforço vazio, que depois de alguns meses ou mesmo anos, acaba revelando um resultado abaixo do esperado.
Por isso é tão importante compreender tais diferenças, primeiro como um esforço teórico como o que estamos fazendo agora. Depois, como um esforço prático de quem já conhece os fundamentos do recurso que será aplicado.
No fundo, isso é o que distingue as grandes marcas daquelas que são apenas amadoras, e é o que permite que uma empresa tenha um crescimento realmente sério, sólido e sustentável, seja qual for o seu tamanho no começo das operações.
Pois a marca pode ser rica ou pobre, não é isso que vai definir seu crescimento na internet, mas sim o seu conhecimento e a assertividade de suas ações. A internet é suficientemente democrática para garantir que todos cresçam, desde que tenham conhecimento.
Deste modo, se você quer entender de uma vez por todas como isso é possível, e mergulhar de cabeça nas distinções entre marketplace e e-commerce para aumentar suas próprias vendas, então basta seguir adiante na leitura deste artigo.
Semelhanças e diferenças
No caso em que falamos aqui, uma empresa de impermeabilização de cadeiras estofadas precisa começar distinguindo entre o e-commerce e o marketplace, que têm semelhanças e também diferenças, como já referido.
O problema começa no nível da linguagem, pois no Brasil é que a confusão de significados surgiu. Afinal, em sentido literal, e-commerce quer dizer apenas “comércio eletrônico”. Ou seja, algo que pode ser tanto uma loja virtual, quanto uma plataforma coletiva.
Assim, pela tradução direta o e-commerce não faria distinção nenhuma entre um site de vendas que uma marca específica cria para si mesma, e aquelas plataformas multimarcas em que várias empresas anunciam ao mesmo tempo.
Contudo, por qualquer razão no Brasil, o termo e-commerce acabou se tornando sinônimo de loja virtual. Ou seja, de um site que uma marca utiliza sozinha, como algo reservado e atrelado ao seu website institucional.
Ao passo em que, por consequência lógica, o marketplace já não pode fazer parte da definição do e-commerce. Embora ele seja, obviamente, uma modalidade de comércio eletrônico, já que tem todas as características para isso.
Dito de outro modo, se uma empresa que vende cerca elétrica industrial com concertina diz que vai desenvolver um e-commerce, o que ela vai fazer é criar uma loja virtual exclusiva, em que só seus produtos serão anunciados.
Já se ela diz que quer investir na frente de marketplaces, o que ela vai fazer é anunciar em uma plataforma multimarcas, que funciona mais ou menos como um shopping center ou galeria digital, em que várias marcas fazem seus anúncios.
No fundo, trata-se de uma distinção bastante interessante, que tem sua razão de ser e realmente acaba se tornando muito funcional no marketing digital como um todo. Daí que tenhamos decidido escrever este texto a esse respeito.
Assim, é fundamental entendermos a diferença entre esses termos de modo cada vez mais profundo e mais completo, na teoria e na prática. Até porque essas duas frentes fazem parte do que há de mais avançado e promissor na esfera digital atualmente.
O comércio eletrônico, no seu sentido mais amplo, ainda inclui outras plataformas, como os grandes motores de busca e as famosas redes sociais. Contudo, a loja virtual própria e os marketplaces também são uma das maiores vitrines digitais do mundo.
Isso quer dizer que um negócio de bateria 150 amperes para caminhão precisa aparecer dessa maneira também, caso queira canalizar as melhores oportunidades. Lembrando que hoje já não existe distinção em termos de segmento.
Ou seja, não faz diferença qual é o modelo de negócios da empresa, qual seu segmento ou nicho de mercado, podendo ser uma indústria internacional ou uma simples loja de varejo no bairro. Nos dois casos, a internet e as dicas que damos aqui podem ajudar e muito.
O que é o marketplace?
Mais especificamente, o marketplace é uma plataforma digital em que várias empresas podem fazer seus anúncios de maneira rápida, facilitada e segura.
Claro que é preciso ler bastante antes de sair anunciando em uma plataforma digital. Mas o fato é que as opções mais conhecidas acabam sendo as mais seguras. Inclusive, não é apenas o vendedor que constata isso, mas sobretudo o comprador.
Pense bem, se você vai comprar um produto e encontra uma loja virtual desconhecida, e depois encontra um anúncio em um marketplace famoso, que está sempre fazendo anúncios na televisão, qual opção prefere?
Pois é, acabamos ficando com o marketplace, embora no fundo ele não seja o vendedor real ou o dono daquele produto, mas apenas um intermediador. Ainda assim, comprar uma cortina romana quarto nesses termos pode ser algo bem mais seguro.
Está aí outra grande vantagem de você anunciar em um marketplace: o fato de que você já começa desfrutando da confiança e da fama de uma grande marca, mesmo que a sua seja desconhecida e tenha acabado de ser criada.
Abaixo ainda aprofundaremos essas vantagens, o que precisa ficar claro agora é a definição de marketplace, no sentido de que ele é justamente essa instituição ou Pessoa Jurídica que faz o meio de campo entre duas partes interessadas.
Lembrando que ele pode ser de cunho B2C (Business to Business), como quando uma pessoa física compra uma cortina de uma loja. Mas também pode ser B2B (Business to Business), como quando a loja compra um lote de cortinas da fábrica.
Hoje há marketplaces agindo em todos os tipos de empresa e modelos de negócio possíveis, sempre criando pontes entre duas ou mais partes interessadas. Até outras siglas mais desconhecidas entram aqui, como B2G (Business to Government).
Muitos ignoram esse modelo, mas é o de Empresas para Governos. Um exemplo são aquelas plataformas de venda ou leilão em que órgãos do governo atuam, como a Receita Federal e outras instituições similares.
Definindo o e-commerce
Já o e-commerce, quando falamos em termos mais específicos, nada mais é do que uma loja virtual, lembrando que hoje há plataformas gratuitas que ajudam na criação de uma dessas.
A coisa evoluiu tanto que é possível criar seu site de vendas e atualizá-lo com poucos cliques, e com tecnologia ou funções do tipo “arrasta e solta”. Assim, você cria sua loja virtual como quem monta um quebra-cabeças na tela do computador.
Depois, ao atualizar a página de vendas de um freio a ar de caminhão, ou na hora de criar mais páginas de venda e incluir mais produtos em seu portfólio, basta editar a página mais ou menos como alguém que cria um blog e edita seus artigos.
Essa facilidade tem ajudado muitas empresas a viverem apenas de suas vendas digitais, em vez de dependerem de um estabelecimento físico presencial.
Inclusive, todo dia surgem novos negócios que já nem contam com uma infraestrutura presencial, que demanda aluguel, água, luz, funcionários e afins. Mas surgem apenas com a loja virtual e não têm planos de investir a não ser nela.
Outras diferenças essenciais
Até aqui, já exploramos diversas diferenças entre o marketplace e o e-commerces, mas podemos finalizar focando um pouco mais nas distinções, mostrando sobretudo as vantagens e desvantagens.
No caso do marketplace, por exemplo, você já começa com uma tecnologia agregada maior, então uma loja de ventilador de teto industrial terá mais opções de anúncio, podendo contar com:
- Mais formas de pagamento;
- Mais formas de despacho;
- Eventuais seguros contra extravio;
- Facilidade de atingir o cliente;
- Suporte digital e remoto 24h.
Enfim, o marketplace tem uma equipe bem maior e mais funcionalidades. Por outro lado, na loja virtual você não paga comissão, já que o espaço é seu, e também não depende de uma instituição mediadora, que às vezes ainda segura o dinheiro até o comprador aprovar.
Deste modo, uma loja de box vidro verde pode começar investindo no marketplace, por ter pouco dinheiro ou pouco tempo de atuação digital.
Mas, com o tempo, ela vai ganhando confiança e ficando conhecida, então pode ir desenvolvendo sua loja virtual própria, de modo que seu marketplace é quem vai liderar as estratégias no médio e longo prazo.
Considerações finais
Assim, ficou claro que não existe certo e errado, a distinção entre marketplace e e-commerce depende do caso a caso.
Acima apontamos as principais diferenças, vantagens e desvantagens de cada um, e com isso, você pode fazer a melhor escolha e crescer sem limites.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.