A tecnologia sempre foi uma das bases do desenvolvimento humano. Inclusive os escritórios de advocacia têm sido profundamente modificados por ela. Uma prova disso é o surgimento dos conceitos de Legal Design e Visual Law.

Os princípios do Direito continuam os mesmos. O que muda são as dinâmicas de comunicação. Com isso, a prestação de serviços jurídicos precisa se adaptar ao ritmo dos novos tempos. 

Para se ter uma ideia das melhorias possíveis, alguns exemplos de novas tecnologias que devem ser usadas no cenário atual são:

  • Chatbots;
  • Automação de processos;
  • Digitalização de documentos;
  • Estratégias de comunicação em geral.

Leia o texto que vem a seguir para conhecer os dois conceitos citados acima, as principais diferenças entre eles e como podem ser aplicados no ramo do Direito.

O que é Legal Design?

Não é de hoje que o Direito é reconhecido pela linguagem altamente técnica e, por vezes, inacessível ao grande público.

Comunicar-se usando o jargão clássico com alunos de um treinamento de nr é um exemplo disso. Contudo, mais do que a linguagem em si, é preciso considerar com quem se deseja falar e evitar termos muito técnicos, conhecidos apenas pelos profissionais.

Afinal, comunicar-se da mesma forma com um público leigo é uma realidade totalmente diferente.

A princípio, o Legal Design vem para aplicar o design como uma ferramenta para resolver problemas de comunicação na área do Direito. Mas esse não é o único objetivo.

O Legal Design contempla o redesenho de serviços jurídicos, as estratégias de entregas de informação, a garantia do acesso à justiça, a formação de novos juristas e o desenvolvimento de softwares.

Dessa forma, o conceito pode ser dividido em três partes distintas para melhorar a compreensão das reais intenções.

A primeira é nomeada mindset, segundo a qual o design precisa ser integrado ao trabalho jurídico como um organizador e uma fonte de inovação.

Na segunda, chamada processo, a ideia é traçar um plano de ação eficiente para resolver problemas. O processo envolve ideias, elaboração, protótipo e aplicação.

Por fim, o material diz respeito aos elementos visuais do design, usados para apresentar ideias sobre serviços de portaria, por exemplo.

O que é Visual Law?

É possível interpretar a Visual Law como uma área secundária do Legal Design. É a ferramenta que vai transformar a comunicação jurídica efetivamente, a partir das ideias traçadas por meio do Legal Design.

Essa transformação envolve, inevitavelmente, pensar a respeito de novos formatos comunicativos.

Como o texto é o principal veículo de informação no Direito, cabe aos profissionais do ramo elaborar opções mais atrativas para apresentar todas as informações que sejam necessárias.

O excesso de texto é, tradicionalmente, um fator negativo para a comunicação plena. A partir das ideias da Visual Law, os escritórios de advocacia podem pensar em outros tipos de recursos.

Alguns exemplos são:

  • Infográficos;
  • Imagens;
  • QR Codes;
  • Links;
  • Fluxograma;
  • Técnicas de storytelling.

Pensando nisso, quando os conceitos de Legal Design e Visual Law são combinados em documentos jurídicos sobre uma empresa de câmara frigorífica fabricante em sp, eles podem ficar mais agradáveis esteticamente e com conteúdos atrativos para os usuários, possibilitando melhores resultados.

Esse fator impacta de forma positiva em toda a compreensão do documento. De uma forma mais aprofundada, também ecoa no tratamento do escritório em relação às demandas e necessidades dos clientes.

Diferenças entre os dois conceitos

Como apontamos brevemente, esses dois conceitos costumam ser combinados em uma estratégia de comunicação jurídica arrojada.

Isso não quer dizer que os termos são sinônimos. Na verdade, eles trazem ideias complementares para uma atuação jurídica mais moderna e acessível, sem perder a eficiência e a seriedade.

A Visual Law baseia-se na promoção de uma experiência visual atrativa no contexto do ambiente jurídico.

A motivação principal é facilitar a compreensão do público de forma ampla, de modo que os advogados possam conversar de igual para igual com os colaboradores de montagem de quadro de distribuição e potenciais clientes.

São modos diferentes de interpretar o Direito, influenciadas por soluções desenvolvidas em outras áreas profissionais.

Por sua vez, o Legal Design trata dos processos internos dos escritórios de advocacia. Ele traz novas abordagens para audiências.

O ponto central continua sendo a ampliação da compreensão. Mas, no Legal Design, a comunicação verbal é mais destacada.

Esperamos que agora a necessidade de aliar os dois conceitos tenha ficado mais clara.

Continue a leitura do texto para conhecer algumas dicas de aplicação do Legal Design e da Visual Law em contextos jurídicos variados.

Como usar o Legal Design na prática?

Pensando na remodelagem dos processos de escritórios de advocacia, o Legal Design pode ser aplicado a uma série de áreas e contextos.

Acompanhe os tópicos a seguir para entender melhor como isso funciona.

  1. Acessibilidade dos documentos

O Legal Design se revela quando os documentos relativos ao processo de um projeto de segurança contra incêndio e pânico apresentam um texto mais direto e objetivo.

Isso inclui evitar o uso excessivo de termos pouco usuais, sem prejudicar a compreensão e a acuidade técnica.

A remoção de recursos visuais poluentes também é indicada. Assim como o uso de iconografia, fontes e cores variadas.

Em resumo, empregar recursos visuais e textuais que contribuam para uma compreensão mais direta.

  1. Otimização de processos internos

Em termos relacionados à dinâmica dos escritórios, o Legal Design pode ser aplicado na elaboração de soluções personalizadas para empreendimentos focados em sistema de som ambiente.

Para isso, é preciso abrir espaço para ideias inovadoras, trabalhar na adaptabilidade da equipe a novos cenários e estimular grandemente a criatividade.

Não é porque se trata de um trabalho em grande parte burocrático que não há espaço para ser criativo.

Além disso, o Legal Design também privilegia o trabalho em grupo. Quando associado a metas e objetivos concretos, toda a atuação é otimizada.

Como usar a Visual Law na prática?

Conforme já destacamos ao longo do texto, a Visual Law diz respeito à apresentação visual de petições, processos e documentos jurídicos no geral.

Nos tópicos a seguir, vamos apresentar maneiras de aplicar esse conceito com qualidade.

  1. Termos de uso

Imagine que um empreendedor acabou de comprar um aparelho ultraformer e está tendo dificuldades para entender como esse instrumento funciona.

A incompreensão pode ser facilmente resolvida ao se aplicar os princípios da Visual Law.

Basta desenvolver layouts mais acessíveis para apresentar informações que costumam ser complexas.

O caso dos documentos de termos de uso é semelhante. Em vez de redigir um documento extenso e sisudo, é pertinente apostar em recursos visuais atraentes para facilitar a leitura.

  1. Petições

A mesma lógica serve na hora de formalizar petições para órgãos jurídicos. O ambiente da advocacia é sério, mas comporta soluções visuais para tornar os documentos mais legíveis e agradáveis esteticamente.

Dessa forma, uma contestação a respeito do uso de uma Equipamentos de proteção individual radiologia para centros médicos pode ser até mesmo potencializada com estratégias de Visual Law.

  1. Contratos

O processo de formalizar um contrato é um passo muito importante para todas as partes envolvidas.

Por isso mesmo, é extremamente necessário que todo o documento esteja o mais claro possível. Isso evita erros de interpretação e demais dificuldades que possam vir a aparecer.

As técnicas de Visual Law podem ajudar nesse contexto. A adição de ícones, imagens e modelos de layout diferenciados são exemplos disso.

É claro que é preciso usar os recursos com equilíbrio. A ideia aqui é mostrar que os documentos jurídicos podem ser mais atrativos sem perder a exatidão e a seriedade.

Considerações finais

A ciência do Direito é tradicionalmente reconhecida como uma área complexa e pouco acessível.

Isso se deve, em grande parte, às especificidades das leis e das práticas comuns a essa área.

É claro que todo âmbito profissional apresenta um certo grau de complexidade. É natural de toda ciência.

No entanto, os advogados e juristas não podem confundir isso com a dificuldade de comunicação.

Afinal de contas, a comunicação é uma das bases do ofício da advocacia. Se os advogados não conseguem estabelecer um canal transparente com as outras partes de um processo, dificilmente os resultados vão ser benéficos para alguém.

Por meio do conhecimento de conceitos como a Visual Law e o Legal Design, os expoentes dessa área podem ter acesso a ferramentas até então inéditas nela.

As estratégias comunicativas evoluem constantemente. A velocidade extrema da internet contribui muito para isso.

Praticamente todas as profissões estão sendo impactadas por isso, e com o Direito não poderia ser diferente.

A ideia desse texto é mostrar ferramentas de apoio importantes para a sofisticação e a evolução dos escritórios de advocacia.

A partir da discussão dos pontos discutidos aqui, é possível encontrar novos caminhos para melhorar a prestação de serviços.

Além de, é claro, ser uma oportunidade de modernização muito importante. Os escritórios precisam acompanhar as tendências para continuarem relevantes. A Visual Law e o Legal Design estão aqui para isso.Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Business Connection, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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