Já não é novidade para ninguém como as redes sociais e os blogs se tornaram verdadeiros ecossistemas do universo digital, capazes de içar pessoas desconhecidas ao sucesso em pouco tempo. Aí é que surge o papel do marketing de influência.

De fato, onde quer que haja um público fiel e um tráfego considerável de pessoas, faz sentido que haja propaganda, publicidade e todas as demais ações típicas do marketing. Sendo que é exatamente isso o que acontece nessas plataformas mencionadas.

Realmente, foi-se o tempo em que os blogs e mídias sociais eram restritos apenas a publicações nichadas, como as redes focadas em fotos do fim de semana e de pratos de comida, ou os blogs voltados apenas para notícias e opiniões.

Hoje, um blog de locação de espaços comerciais pode muito bem angariar um público engajado totalmente interessado em seus conteúdos. Ou ainda, uma firma desse segmento pode contratar um blogueiro para divulgar seus produtos.

Também assim, não demorou até que os donos das mídias sociais percebessem que tinham nas mãos um veículo de alto potencial de divulgação, mais ou menos como se elas fossem a televisão de hoje, ou ainda, a maior vitrine do mundo.

Por isso mesmo, as empresas têm cada vez mais interesse em marcar presença nessas regiões digitais, por saber que a conversão ali é bastante alta. Afinal, além de atraírem tanta gente, as redes oferecem algumas funcionalidades incríveis.

Uma delas é a segmentação, com um detalhe tão grande que uma empresa de embalagens personalizadas pode escolher gastar seus créditos de anúncio apenas com contas corporativas, para que não perca dinheiro com outros públicos.

Não é difícil lembrar que na televisão ou rádio isso era impossível, pois você fazia um anúncio que seria assistido por qualquer pessoa, sem filtros ou critérios muito específicos. Ao mesmo tempo, nem era possível saber se a pessoa consumiria ou não seu comercial.

Já com a internet, há a possibilidade de rastrear cada uma das ações que um visitante ou lead operou, desde cliques em links até tempo de permanência na página. Obviamente, isso oferece uma oportunidade e tanto para empresas de todos os nichos.

Lembrando que também é possível obter relatórios detalhados de tudo o que foi dito, além de que qualquer empresário ou mesmo autônomo pode fazer anúncios com baixo investimento. Ou seja, você investe o quanto quiser, podendo começar do absoluto zero.

Quando tudo isso é conciliado com o poder de atração e de transferência de autoridade dos influencers digitais, aí é que a fórmula se torna realmente encantadora e promissora, o que tem mudado a história de muitas marcas.

Inclusive, um ponto bem interessante disso tudo é que hoje o marketing de influência já evoluiu tanto que é possível aplicá-lo a qualquer segmento ou modelo de negócios, seja para venda no varejo ou serviços nichados, como imprimir etiquetas personalizadas.

Dito isto, se o seu interesse é compreender a fundo como uma estratégia relativamente simples e bastante inovadora, pode mudar para melhor seu desempenho na internet, aumentando as vendas e sua autoridade, então basta seguir até o fim.

O que são os influencers?

O fenômeno dos influenciadores digitais remonta à segunda fase da internet. Lembrando que a Internet 1.0 era meio estagnada em termos de interatividade, permitindo apenas funções básicas como troca de e-mails e sites estáticos.

Já na fase da Internet 2.0 surgem as salas de bate-papo e os blogs, que é justamente quando os influenciadores digitais começam a surgir. Por meio dos blogs, eles conseguem responder perguntas, somar curtidas e daí em diante.

Mas é na internet atual que esse fenômeno realmente chega à sua máxima potência, por meio das redes sociais, que têm um nível muito maior de influência, interação e penetração no dia a dia das pessoas.

Algo que contribui enormemente para isso são os dispositivos de smartphone e de tablet, já que agora as pessoas podem navegar e conversar com as pessoas mesmo estando na rua, com um dispositivo que fica literalmente à palma das mãos, a qualquer momento.

Assim, se a empresa vende caneca personalizada acrílico, para ela é negócio aparecer nesses veículos e impactar a pessoa certa, na hora certa e do jeito certo. O que, aliás, sempre foi o foco do marketing, embora seus meios mudem com o tempo.

Também é possível, depois dessa definição, comparar os influencers com as antigas celebridades, que giravam em torno do mundo televisivo, ou do mundo dos esportes e espetáculos.

Como dito lá no começo, hoje qualquer pessoa com um celular na mão pode começar a gravar vídeos e em pouco tempo tornar-se uma celebridade. Portanto, as marcas precisam se adaptar a esses novos tempos, entendendo melhor as regras do jogo.

Até porque cada influencer pode ter melhor penetração em determinado segmento, ao passo que outros conseguem gerar efeitos para qualquer tipo de produto ou serviço.

Abaixo, exploraremos mais essas questões, o que precisa ficar claro desde já é que os influencers têm tudo a ver com um contexto bem maior, tanto de cunho tecnológico quanto cultural, sem o que o fenômeno não seria bem assimilado.

O que importa nesse tipo de marketing?

Não é possível falar sobre marketing de influência sem mencionar a segmentação de público-alvo, bem como na definição dos valores da marca que quer se lançar.

Por isso, um passo fundamental aqui é definir um planejamento de marketing muito claro, para que os influencers possam fazer a parte deles com assertividade.

Por isso, o bê-á-bá do marketing precisa estar em dia, ou o risco de o resultado não vir e a empresa culpar a nova modalidade é muito grande.

Então, uma empresa de escritórios compartilhados ou de qualquer outro segmento precisa definir pontos essenciais como:

  • Filosofia da marca;
  • Perfis da persona de público;
  • Tipos de anúncios;
  • Orçamento a ser investido;
  • Mão de obra e equipe;
  • Metas e métricas.

Enfim, com esses pontos em mãos já fica mais fácil dar um passo adiante e começar a avaliar o mercado de influencers da sua área, com vistas a fechar parceiros.

Lembrando que esse planejamento precisa ser um documento impresso, depois traduzido em manuais e briefings que ajudem todos os participantes das campanhas a saberem como agir.

Do mesmo modo, é fundamental que as lideranças se alinhem e garantam que todos estejam trabalhando na mesma página, consciente dos papéis individuais e de conjunto.

Os tipos de influencers

É uma tentação muito grande achar que os influencers podem ser definidos apenas pela quantidade de seguidores que eles têm, mas não é só isso.

Adiante, entendemos por que motivo, o que é fundamental. De qualquer modo, hoje o mercado faz uma divisão inicial pautada por isso, apenas para orientação geral.

Assim, uma empresa da área de Gabinete industrial que vá procurar alguém dessa área vai encontrar os seguintes termos:

  • Nanoinfluencer: abaixo de 10 mil seguidores;
  • Microinfluencers: entre 10 e 50 mil;
  • Intermediário: entre 50 e 500 mil;
  • Macroinfluencer: de 500 a um milhão;
  • Megainfluencer: mais de um milhão de seguidores.

Essa definição é apenas um rótulo, que ajuda na hora de se posicionar no mercado como um todo. Mas é preciso tomar cuidado com a definição de métrica de vaidade.

Ou seja, receber muitos seguidores e até muitas curtidas não significa resultado garantido. O que garante o resultado é o engajamento real, pautado em participação, comentários, compartilhamento e ações empreendidas por meio do influencer.

Como escolher o influencer?

Depois de ter o planejamento devidamente alinhado, é preciso entender alguns pilares essenciais que norteiam toda estratégia bem sucedida de influencers digitais.

O primeiro deles é o da relevância, que não está diretamente ligada à quantidade de seguidores que um influencer tem, como já referido.

É bem simples: trata-se da capacidade que ele tem de gerar atenção e ação em seu meio. Às vezes, um nanoinfluenciador pode gerar mais efeito para uma empresa que vende mesas corporativas, pois ele tem menos seguidores e dá mais atenção a eles.

Já um magazine de alcance nacional que faz superpromoções pode se beneficiar bem mais de um megainfluencer, que impacta as multidões, mesmo que não consiga interagir com todo mundo que tenta fazer contato.

Outro pilar é o da ressonância, que é justamente a sinergia que o influenciador tem com aquela marca em específico. Para alguns esse tipo de estratégia parece nichada demais, porém, elas também têm uma assertividade grande.

Por exemplo, um influencer que gera conteúdo de tecnologia anunciando um novo celular que está saindo, ou ainda, um influencer engajado em política, que promova um plano diretor participativo, que tem tudo a ver com política e moradia.

Assim, a estratégia consegue aumentar a consciência de marca da empresa, enriquecer a tática e ainda construir parcerias consolidadas de sucesso, que sejam boas para ambos os lados.

Considerações finais

Falar em marketing de influência é o mesmo que dizer que o futuro já chegou, haja vista que as grandes marcas do mundo já contam com isso e com seus megainfluencers.

Dito isto, quem tiver interesse em entrar nesse universo, nem que seja por meio de um nanoinfluencer, precisará seguir as dicas dadas acima.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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