Já não é possível ignorar a importância da esfera digital nos dias de hoje, especialmente para uma empresa ou marca que deseja crescer o seu negócio. Ao mesmo tempo, os profissionais que atuam na área da web podem gerar dúvidas nas pessoas.
A começar pela distinção entre web designer e desenvolvedor web, também chamado web developer, o que pode causar até problemas na hora da contratação. Sem falar em tantos outros termos que vão surgindo quase que diariamente.
Lembrando que, no fundo, só de buscar soluções digitais, as companhias merecem elogios, como uma empresa especializada em divisórias que decide desenvolver um website institucional, depois ampliar sua presença por um blog, uma loja virtual e daí em diante.
De fato, há pesquisas oficiais que demonstram que, infelizmente, o Brasil ainda vive um cenário amador em termos de presença digital corporativa, como um levantamento recente feito pela própria Abranet, que é a Associação Brasileira de Internet.
O que o boletim mostrou é que não chega a 40% a quantidade de empresas constituídas que têm ao menos um website próprio no ar. Ou seja, uma página digital que servisse ao menos como cartão de visita ou espécie de flyer digital.
Por outro lado, se menos da metade das empresas conta com um recurso tão básico, imagine quando uma agência de arquitetura corporativa decide romper a barreira e fazer sua parte. Obviamente, as oportunidades dela vão se multiplicar.
Essa é outra razão pela qual decidimos elaborar este material, explicando melhor não apenas as diferenças entre web designer e desenvolvedor web, mas também o que esperar de cada um e como tirar os melhores proveitos de ambos os profissionais.
Sendo que um dos esforços principais aqui é no sentido de trazer não apenas definições genéricas, mas também características mais embasadas e conceitos fundamentais, com exemplos concretos que ajudam qualquer um a se introduzir no tema.
Tanto que hoje esses dois serviços evoluíram tanto que eles já podem ajudar qualquer tipo de empresa, tanto no modelo de negócio de prestação de serviço como aluguel de impressora, quanto na área de vendas no varejo ou mesmo no atacado.
Dito isto, se o interesse do leitor é precisamente compreender melhor como dois trabalhadores podem mudar radicalmente sua realidade comercial e sua presença na web, então basta seguir adiante na leitura.
Por que ter um site importa?
Antes de tudo, é preciso que fique muito claro o quanto todo profissional da área de desenvolvimento digital tem se tornado importante.
De fato, hoje há muitas frentes por meio das quais uma marca ou empresa pode conseguir seu espaço, gerando leads e novas oportunidades todos os dias.
Por exemplo, uma empresa de embalagens personalizadas pode montar todo um planejamento de marketing e projetar vários cenários possíveis de crescimento.
Algumas das principais iniciativas incluem:
- Ter um website;
- Ter um blog;
- Entrar em um marketplace;
- Criar uma loja virtual;
- Ter perfis nas redes sociais;
- Fazer Ads (anúncios).
Enfim, são muitas possibilidades, algumas das quais se cruzam entre si, como ter um perfil em uma rede social e fazer anúncios, já que é possível anunciar nas próprias mídias sociais.
O que é bem parecido com os marketplaces, que são como uma galeria ou shopping center digital, no qual a marca simplesmente faz seu anúncio, como quem aluga uma sala comercial. Assim, no mesmo dia, ela já pode sair vendendo e despachando.
Ao mesmo tempo, também é preciso esclarecer que de todas essas incríveis possibilidades, a principal delas é a de criar um website. O que não quer dizer que você vai ignorar as outras, mas apenas que você vai fortalecer seu domínio em primeiro lugar.
É como dizer que seu site é um terreno próprio, ao passo que as redes sociais ou motores de busca não passam de um terreno alugado. Obviamente, quem busca segurança, solidez e crescimento sustentável, vai querer desfrutar dos dois cenários, sem correr riscos.
O papel do web designer
Um dos profissionais mais conhecidos e reconhecidos do universo digital é justamente o web designer, de modo que mesmo quem nunca ouviu falar da parte técnica do desenvolvimento de site já deve ter ouvido a respeito desse papel indispensável.
Basicamente, ele é um “desenhista” do website que a empresa decide criar. Lembrando que, ao falar sobre essa funcionalidade, não estamos tratando apenas de aspectos visuais mais periféricos, como a cor dos menus ou do fundo da página.
É muito mais do que isso, pois as interfaces, layouts, templates e demais aspectos visuais exigem bastante do profissional da área. Dois exemplos mostram isso de maneira muito clara.
O primeiro é o da identidade visual, como uma marca de mesas corporativas que decide fazer um redesign de seu logotipo e de toda a apresentação para causar uma nova impressão no mercado.
Para isso, vai ser preciso dominar conceitos como o efeito da paleta de cores, já que as mais quentes remetem a nichos juvenis e de alimentação, por exemplo. Ao passo que cores frias são mais consultivas e remetem a um público mais sênior.
Tudo isso o web designer precisa dominar. O mesmo vale para as formas: as arredondadas têm um tom mais brincalhão e descontraído, como de serviços voltados para festas e para crianças. Já as retilíneas transmitem mais seriedade.
Quem cuida da Experiência do Usuário?
O segundo exemplo que demonstra como o trabalho do web designer vai muito além de simplesmente desenhar é o do UX (User Experience), que é a Experiência do Usuário, algo fundamental nos dias de hoje.
Trata-se de uma frente de análise que implica na compreensão profunda de como o cliente interage com determinada solução, seja ela um serviço, um produto ou mesmo uma plataforma online.
Lembrando que, neste segundo caso, o cliente pode ter sua experiência navegando pelo celular, tablet, computador ou mesmo pela televisão, seja na smart TV ou pelo console de games.
Seja como for, a experiência que o cliente tem ao entrar em um site de locação de espaços comerciais é algo extremamente importante, podendo se tornar um dos principais fatores de conversão de oportunidade da empresa.
Sendo que o web designer precisa aplicar essa frente justamente no sentido de promover a melhor UX que os visitantes e leads poderiam imaginar, como modo de converter o maior número possível e gerar cada vez mais tráfego.
Basicamente, por atuar tão intensamente no começo do funil de vendas, o web designer se torna um dos profissionais mais importantes e estratégicos de uma empresa que decidiu levar a internet a sério.
Sendo que isso não significa que ele se limite ao topo do funil, podendo desempenhar um papel importante também no meio e no fundo do funil, assim como no pós-venda, já que a experiência do cliente continua sendo importante em todas essas etapas.
As funções do desenvolvedor web
Já o web developer, cuja tradução direta é justamente desenvolvedor web, tem um trabalho mais de bastidores, isto é, de parte mais técnica e propriamente de programação.
Isso não quer dizer que suas funções não sejam igualmente importantes, inclusive no sentido de que também podem impactar diretamente na experiência do usuário.
Lembrando que o desenvolvedor pode atuar front-end ou back-end. No primeiro caso, ele programa todo o design desenvolvido pelo web designer e, com uso de códigos como HTML, CSS ou JavaScript, dá vida a tudo isso.
Assim, ao elaborar o site de uma empresa de impressão de materiais gráficos, ele vai lidar com a programação de textos, imagens, animações e muito mais, o que pode fazer toda diferença.
Hoje, esse profissional de front-end já precisa de uma formação ainda mais abrangente e participativa, que o permita trabalhar com a unificação de várias linguagens.
É aí que entra o framework em ação, que unifica toda uma linguagem como modo de facilitar a implementação de diversos softwares, programas e mesmo aplicativos.
O desenvolvedor back-end
Por fim, o profissional de desenvolvimento back-end atua ainda mais nos bastidores, como o próprio nome já sugere, ao contrastar os termos “front” e “back”.
Ou seja, ele vai fazer a ponte entre o design no seu sentido mais visual, a programação em termos de códigos e linguagem e, enfim, o processamento de dados.
Basicamente, há servidores, certificados e protocolos que todo site precisa ter, seja o de uma empresa ou uma página do governo sobre plano diretor participativo.
A começar pelo banco de dados, que vai ser fundamental em dar a base estrutural para o website. Também por isso, esse profissional precisa ser bom com números e com interpretação de algoritmos, pois ele verá todo o sistema por trás.
Afinal, por trás de todo banco de dados e de todo servidor ou protocolo de internet, existe uma lógica e uma linguagem binária, que precisa ser decifrada e dominada.
Conclusão
Poucas iniciativas são tão importantes para uma empresa nos dias de hoje quanto marcar presença na internet por meio de um website e de um domínio próprio.
Para fazer isso com conhecimento de causa e contando com a ajuda do web designer e do desenvolvedor web, basta seguir as informações e dicas práticas trazidas acima.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.