Alguns chamam de cerquilha ou de antífen, outros ainda chamam de “jogo da velha”. Mas a verdade é que esse sinal gráfico, que também é usado na música, na matemática e em tantas outras áreas, chama-se hashtag quando inserido no contexto digital.

De fato, não apenas ele ficou conhecido assim no universo digital, como podemos dizer que tem se tornado cada vez mais algo como um sinônimo de internet, ficando abaixo apenas do sinal do arroba, que é o famoso @, já um símbolo clássico e insubstituível.

Contudo, a função de ambos é radicalmente diferente, pois o @ é, primeiramente, voltado para o campo dos e-mails, ao passo que a # se insere sobretudo no contexto das redes sociais, com uma função mais ativa em termos de usabilidade e interação.

Por exemplo, quando uma empresa de serviços de motoboy utiliza as melhores hashtags do seu segmento, ela estabelece algumas pontes e hiperlinks com todo um universo de postagens que vão na mesma linha, e que podem ampliar o engajamento.

Um aspecto curioso é que elas não podem conter espaço ou mais do que letras, algumas pontuações e o famoso sublinhado ou traço baixo. A presença de qualquer outro elemento do teclado e do alfabeto inutiliza a hashtag, pois não a ativa.

Daí que esse recurso possa simbolizar tão bem a internet como um todo, já que ela se trata, realmente, de uma rede de contatos, conexões e troca de dados. Ao passo que as hashtags promovem isso de maneira bastante original e didática.

Tudo isso se popularizou graças a algumas mídias sociais e toda uma rede que eleva o conceito de empresa de internet a outro patamar, criando verdadeiros impérios como são o do Google, do Twitter, do Instagram e afins que hoje ditam as regras.

Por isso mesmo é que achamos interessante e até mesmo indispensável desenvolver este texto, explicando não apenas o que são as hashtags e como usá-las em suas estratégias de marketing digital, mas também a importância e as vantagens disso.

Até porque, mesmo que esse recurso possa trazer tantas novidades estratégicas, e mesmo que seu uso seja intuitivo até certo ponto, isso não quer dizer que não haja vários cuidados a serem levados em conta, como um verdadeiro padrão de boas práticas.

Inclusive, um aspecto interessante disso tudo é que, recentemente, essas nuvens de hashtags (como são chamadas) se tornaram tão abrangentes que podem remeter a qualquer produto/serviço, desde aluguel de notebook até alimentação de indústrias.

Deste modo, se o interesse do leitor é compreender seriamente como a estratégia das hashtags pode mudar a realidade de suas atuações no marketing digital, ampliando e muito o alcance da sua marca, então basta seguir até a última linha deste artigo.

O que são as hashtags?

Algumas conquistas da tecnologia são tão óbvias e se tornam tão constantes em nosso dia a dia, que geralmente nos esquecemos do fato de que alguém precisou inventá-las, como no caso das hashtags, que hoje estão em todo canto da internet.

No caso, o símbolo # já era utilizado no mundo da programação desde os idos de 1970 e 1980, quando a informática ainda estava engatinhando em sua história. A primeira rede social a adotá-la com esse sentido de compartilhamento foi o Twitter, por volta de 2009.

Antes, alguns usuários e programadores já tentaram emplacar a ideia, mas é nesse ano que ela realmente passa a ser utilizada por celebridades e usuários comuns.

Um ano depois esse uso já evoluiu para o conceito de Trending Topics, que lida não apenas com hashtags comuns ou comerciais, como uma empresa de embalagem personalizada que pode usar algo como #customize, mas sim, com aplicações mais amplas.

Por exemplo, acontecimentos culturais e até políticos passaram a merecer uma hashtag, que depois é compartilhada por milhões de usuários da plataforma, de modo que ao fim do dia e da semana saem esses Trending Topics, isto é, os Tópicos em Alta.

Isso já basta para mostrar como a ideia teve repercussão entre todos nós, indo muito além dos nossos hábitos de compra e venda para se tornar um verdadeiro dado cultural.

Na sequência vieram outras redes sociais, como Facebook e Instagram, implementando também o mesmo uso, que passa a servir de modo muito semelhante.

Hoje praticamente todas as mídias sociais embutiram esse recurso, permitindo dois movimentos essenciais. Um é o de marcar sua postagem com hashtags, outro é o de encontrar outras postagens que, igualmente, tenham suas respectivas hashtags.

Esse segundo ponto merece muita atenção, pois costuma ser negligenciado, então trataremos dele adiante. Por ora, o esforço foi o de deixar claro qual foi a origem e o que são as hashtags, até como modo de entender melhor as dicas mais práticas.

Usando os Tópicos em Alta

O exemplo das mídias sociais que hoje elencam os tópicos em alta é excelente para nos atentarmos a um fato importante, que é o de que as hashtags têm, por assim dizer, uma via de mão dupla, que poucos consideram.

Ao falar dos Trending Topics, aliás, muitos podem pensar que nunca estarão nessa lista, já que se trata de um ranking com poucas hashtags, que são as mais compartilhadas em determinado país, ou mesmo no mundo todo.

Realmente, é inverossímil acreditar que uma marca local ou uma oficina de bairro vão algum dia atingir esse patamar. Contudo, engana-se quem pensa que o único modo de se beneficiar desses tópicos em alta seria fazendo parte deles.

Pelo contrário, alguém da área de empresa jardinagem e paisagismo pode se beneficiar muito se aprendesse, por exemplo, a extrair dali as novas tendências comerciais.

Afinal, é sabido que há vários fatores culturais, políticos e econômicos que determinam em grande parte o comportamento do mercado, bem como dos consumidores.

De modo geral, os empresários e gestores de marketing podem se beneficiar de tópicos em alta como modo de abrir as seguintes frentes:

  • Entender gostos e hábitos;
  • Construir maior relacionamento;
  • Analisar assuntos mais falados;
  • Antecipar tendências e modas;
  • Definir melhor suas persona;
  • Posicionar-se no próprio segmento.

Vale lembrar que, antigamente, as marcas que queriam fazer estudos de mercado ou levantamentos de censos que pudessem contribuir para a melhor compreensão do seu público-alvo, tinham de pagar para empresas fazerem as pesquisas.

Ou então, recorrer a instituições como o próprio IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Hoje, no entanto, é possível fazer isso por meio das redes sociais, com uma facilidade e uma assertividade consideravelmente maiores.

Como aplicar hashtags?

É preciso considerar que as hashtags funcionam mais ou menos como palavras-chave, de modo que é preciso fazer todo um levantamento no sentido de verificar quais são as mais indicadas não para sua marca como um todo, mas para cada postagem.

De fato, esse passo é fundamental, pois assim como cada palavra-chave deve ser trabalhada em uma página diferente do site para conseguir bom ranking nos buscadores, também assim as hashtags podem variar sensivelmente de uma postagem para outra.

Por isso, em vez de deixar uma nuvem falsa e simplesmente copiar e colar, o mais indicado é que uma empresa de sacolas personalizadas pesquise a cada nova postagem.

Certamente, um modelo de sacola pode ter vários fatores diferentes que talvez redundem em boas hashtags, como uma alça diferenciada, uma estampa ou algo assim.

Ative as suas hashtags

Ao mesmo tempo, é fundamental saber que mesmo aquelas hashtags básicas que você pode copiar e colar sempre, na verdade, precisam ser reescritas a cada novo uso.

Ou seja, se uma loja de serviços administrativos terceirizados tem meia dúzia de hashtags para replicar, é aconselhável que ela escreva cada um no campo devido, pois assim é certeza de que a mídia social ativou o linkamento.

Sem isso é possível que você esteja aplicando o recurso como texto, e não com hiperlink, o que naturalmente não vai trazer nem metade dos benefícios prometidos.

Alguns pontos relevantes

Por fim, é claro que no seu estudo das melhores hashtags, você escolheu a de maior volume de publicações. Isso é natural, embora não deva ser um critério absoluto.

O que quer dizer que é preciso considerar alguns equilíbrios. Como uma empresa de segurança do trabalho que pode marcar desde hashtags maiores como #CLT, até outras menores e mais nichadas, ligadas ao assunto daquela publicação.

Outro equilíbrio considerado é o de não incluir um número muito grande, sendo que o ideal costuma oscilar entre 15 e 30, a depender da rede social em questão.

Além disso, é fundamental pesquisar eventuais hashtags que tenham caído no famoso shadowban, que é a “sombra” ou “banimento” daquelas marcações associadas a infrações, crimes, fake news e afins. Obviamente, é preciso evitá-las.

Considerações finais

As redes sociais têm nos dias de hoje uma importância que seria impensável algumas décadas atrás, e que nem mesmo o rádio e a televisão puderam prever.

Por isso, mesmo todo empresário e todo gestor precisa conhecer melhor as hashtags, do modo como aprofundamos acima, mostrando o que são e modos de aplicá-las.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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